Práticas “escusas e ilegais”. Pedro Taques tem parcela de culpa por esfacelamento da segurança

Candidato da Rede disse acreditar que governador tinha conhecimento de escutas ilegais

O candidato ao Governo, Arthur Nogueira, que apontou "esfacelamento" da segurança pública

O candidato ao Governo Arthur Nogueira (Rede) teceu duras críticas ao governador Pedro Taques (PSDB) a quem ele responsabiliza por um “esfacelamento” na segurança pública do Estado.
Segundo Nogueira, o episódio dos grampos ilegais, operado pela Polícia Militar do Estado e que veio a tona no ano passado, é uma prova de que a segurança em Mato Grosso foi usada para práticas “escusas e ilegais”.

“Como se sentem as milhares de pessoas que foram ouvidas ilegalmente na sua intimidade pelo atual Governo? Como se sentem os coronéis, delegados, depois do esfacelamento da cúpula da segurança pública?”, questionou o candidato, ao final do debate realizado pela TV Vila Real, nesta semana.

Não podemos aqui em Mato Grosso aceitar o que o Lula diz que ‘não sabe de nada’. Se não sabe de nada o que está fazendo então?

“O governador tem sua parcela de culpa sim, porque o chefe do Executivo é quem coordena tudo, ele precisa saber”, acrescentou Nogueira.

Ele disse não acreditar que o governador não tivesse conhecimento do esquema, tal qual é alegado por Taques.

O candidato ainda comparou Taques ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).

“Não podemos aqui em Mato Grosso aceitar o que o Lula diz que ‘não sabe de nada’. Se não sabe de nada, o que está fazendo então?”.

“Até porque o principal alvo da operação é o primo dele [Paulo Taques], principal secretário de Governo, era chefe da Casa Civil e homem de confiança do governador desde quando ele estava no Senado”, acrescentou Nogueira.

O candidato disse ainda esperar que as investigações apontem os responsáveis pelo esquema e que eles sejam punidos pelos atos ilegais que foram praticados.

“Isso tem que ser esclarecido. Tem que ser reconstruída a moral da segurança pública que é essencial para um Estado democrático de direito. Quem vai respeitar uma segurança que se utiliza desses meios escusos? Alguém tem que ser responsabilizado e penalizado, seja ele quem for”, concluiu.
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